sexta-feira, 20 de março de 2009

Representações de Danças Regionais

Jongo

É uma manifestação cultural essencialmente rural diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo.
Inserindo-se no âmbito das chamadas '
danças de umbigada' (sendo portanto aparentada com o 'Semba' ou 'Masemba' de Angola), o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, seqüestrados nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, na região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.
Composto por música e dança características, animadas por poetas que se desafiam por meio da improvisação, ali, no momento, com
cantigas ou pontos enigmáticos ('amarrados') , o Jongo tem, provavelmente, como uma de suas origens mais remotas (pelo menos no que diz respeito á estrutura dos pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhas angolano, denominado Jinongonongo.
Hoje em dia podem participar do Jongo homens e mulheres, mas esta participação, em sua forma original era rigorosamente restrita aos iniciados ou mais experientes da comunidade. Este fator relaciona-se a normas éticas e sociais bastante comuns em diversas outras sociedades tradicionais - como as indígenas americanas - baseadas no respeito e obediência a um conselho de indivíduos 'mais velhos' e no '
culto aos ancestrais'.
Pesquisas históricas indicam que o Jongo possui, na sua origem, relações com o hábito recorrente das culturas africanas de expressão bantu, durante o período colonial, de criar diversas comunidades, semelhantes a
sociedades secretas e seitas político-religiosas especializadas, dentre as quais podemos citar até mesmo irmandades católicas, como a Congada. Estas fraternidades tiveram importante papel na resistência à escravidão, como modo de comunicação e organização, e até mesmo comprando e alforriando escravos.


Site de Pesquisa: Winkipédia


Tambor da Crioula
É uma das danças afro-brasileiras mais recorrentes no Maranhão, sendo caracterizada pela presença da umbigada, que recebe o nome de “punga”. Desenvolvida apenas por mulheres em formação circular, a coreografia é executada de forma individual e consta de sapateios e requebros voluptuosos, com todo o corpo, terminando com a “punga”, batida no abdômen de outro participante da roda. A punga é uma forma de convite para que outra dançarina assuma a evolução no centro da roda.
Os cantos são repetitivos, à semelhança de estribilho.
O ritmo é executado em três tambores feitos de tronco, escavados a fogo. O tambor grande é chamado Socador ou Roncador (faz a marcação para a punga); o médio, o Meão (responsável pelo ritmo); o pequeno, Pererenga ou Pirerê (faz o repicado).
Tambor de Crioula é dança de divertimento e ao mesmo tempo uma forma de pagamento de promessa a São Benedito e outros santos, organizada sobretudo pelos negros.
O Tambor de crioula é uma manifestação que só existe no estado do Maranhão, mas que aos poucos vem se tornando conhecido e difundido pelo Brasil inteiro.





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